Desmascarando os argumentos
grotescos e infundados de Fred Melo Paiva em texto publicado no portal
superesportes no dia 17/09/2015.
1 – É com muito pesar que notamos uma parte da mídia esportiva mineira não questionar sua orientação e sentido ético ao abrir espaço para um cidadão que teve a capacidade de desejar câncer no reto para um outro ser humano. Pior: depois vem este mesmo cidadão pagando de humanista, querendo transmitir uma ideia de que compactua a exaltar origens populares de algo, mesmo que já desmascaradas. Contraditório e mesquinho defender a integração das classes em preto e branco em um fim de semana e no meio de semana desejar câncer para uma pessoa. Mal sabe ele que na terceira maior torcida de Minas existem muitas pessoas que sofrem de câncer, imaginem o que estas pessoas sentiram ao ler o que este cara escreveu? Demagogia, eis o que este cara produz! Lamentável, bisonho, ridículo! Nem pela ótica de ver a far5a ruir pode-se esperar entender este cara que foi capaz de canalizar seu ódio desrespeitando famílias que sofrem desta enfermidade terrível! Grotesco!
Pior é tentar entender como um jornal de grande circulação em Minas Gerais pode abrir espaço para um sujeito capaz de disseminar tal conteúdo argumentativo. Lamentável.
2 - Kalil disse certa vez que queria destruir o Cruzeiro. Entendemos o ódio, mas não é com ele que o Cruzeiro reagiu a uma declaração tão malfadada. O maior clube de Minas se tornou neste interim tetra campeão brasileiro de lá pra cá, e no mais, esvaziou o discurso que os atleticanos mineiros se refugiaram durante décadas de sofrimento e dor futebolística: “nós não gostamos de títulos, e sim de torcida”. E que torcida é essa que os atleticanos de Minas gostam hein, além de colocar 10 mil pessoas no caixotinho do Horto com o time na vice-liderança, agora terão que suportar para sempre que além de serem os terceiros em tamanho no Estado, o passado lhes condena a uma situação vergonhosa. Quem diria hein, a ma55a inventada pela mídia é uma far5a, o terceiro clube em torcida em Minas tem origem elitista, já não bastou a vergonha do presente, o passado do Atlhetico Futebol Clube também é ridículo! O time dos aristocratas da cidade ainda se fundiu com outro, o Hygiênicos, em 1916! Que bisonho!
Pior é tentar entender como um jornal de grande circulação em Minas Gerais pode abrir espaço para um sujeito capaz de disseminar tal conteúdo argumentativo. Lamentável.
2 - Kalil disse certa vez que queria destruir o Cruzeiro. Entendemos o ódio, mas não é com ele que o Cruzeiro reagiu a uma declaração tão malfadada. O maior clube de Minas se tornou neste interim tetra campeão brasileiro de lá pra cá, e no mais, esvaziou o discurso que os atleticanos mineiros se refugiaram durante décadas de sofrimento e dor futebolística: “nós não gostamos de títulos, e sim de torcida”. E que torcida é essa que os atleticanos de Minas gostam hein, além de colocar 10 mil pessoas no caixotinho do Horto com o time na vice-liderança, agora terão que suportar para sempre que além de serem os terceiros em tamanho no Estado, o passado lhes condena a uma situação vergonhosa. Quem diria hein, a ma55a inventada pela mídia é uma far5a, o terceiro clube em torcida em Minas tem origem elitista, já não bastou a vergonha do presente, o passado do Atlhetico Futebol Clube também é ridículo! O time dos aristocratas da cidade ainda se fundiu com outro, o Hygiênicos, em 1916! Que bisonho!
3 – Dizer que a torcida do
Cruzeiro canta uma música apenas no estádio é no mínimo aberrante, já que a
própria terceira maior torcida de Minas, atrás de Cruzeiro e Flamengo, já
copiou, recentemente inclusive, várias músicas da maior do Estado. “Uma cerveja por favor”,
no ano do tri-campeonato brasileiro, chegou a extrapolar o ridículo. Devem ter feito
isso por não suportarem mais cantar a única música que sempre tiveram: o hino,
que para piorar, sempre morre no meio, nunca chegam ao final da letra, não tem
fôlego para isso. E quando tem, são abafados. Ou seria vergonha de dizer “campeões
do gelo”, e por isso só cantam 30% do hino antes que ele suma na arquibancada? Somos uma das
torcidas mais criativas do Brasil, temos músicas lindas e reconhecidas por todo o país, entende-se a inveja e o rancor.
4 – Todos sabemos que, durante
décadas, iludidos por parte da imprensa deste Estado, atleticanos mineiros
acreditaram em uma far5a. Pesquisas históricas sérias, feitas com embasamento teórico,
destruíram a far5a. Aí reside o desespero. As pesquisas que comprovaram ser o
Cruzeiro o time de origens populares em Minas Gerais retiraram dos atleticanos
mineiros o único argumento inventado que lhes restavam. Quem não se lembra do “não
gostamos de títulos, gostamos de torcida”? E agora que são reconhecidamente uma
torcida de origem elitista, o que lhes resta dizer?
O Palestra registrou oficialmente um jogador negro, Bento, em 1926, 5 anos após
a sua fundação. O Palestra nunca proibiu negros. Ele a princípio se concentrou na colônia italiana que buscava identidade em outro país, pois a princípio foi marginalizada. E o que se conclui sobre isso? Simples,
um é de origem elitista, outro popular! Consta nos autos da história! Que duro golpe para
os atleticanos mineiros, faltou areia na ma55a, e o castelo ruiu. Acabou a
farsa para vo6, time de origens elitistas! E um abraço em nome do Bento!
5 - O Mangabeiras é 6a1o e a
Serra também? Tenho minhas dúvidas quanto a isso, mas de outras não tenho: Faz
sentido ser assim, uma vez que só existem atleticanos mineiros praticamente no
interior da Avenida do Contorno, lugar que lhes foi destinado pelos estudantes
playboys de 1908. O negro, recém abolido como o infeliz blogueiro sugeriu,
vivia fora deste contorno elitista, na região metropolitana e periferia, reduto
da maior parte da torcida do Cruzeiro, desde sempre, time do povo. Imigrantes
pobres e população da periferia: nossas origens. Estudantes playboys filhos da
elite do interior da Avenida do Contorno: as origens deles. E quem vive em BH
há décadas sabe o tanto que esta verdade que veio à tona tem lhes machucado,
pois os esvazia como aquele 6a1o de borracha murcho arrasado no chão após cair
de divisão. Que imagem inesquecível!
6 - Em campo, na peleja futebolística, em Minas Gerais temos um clube gigante e outro mediano. Daí reside o argumento deste cidadão de querer dizer que “o sonho do rival é torcer para meu time”. Nada mais ultrapassado. Inocente até. Qualquer boçal usa isto para tentar desmerecer um rival. Isto é um atestado de inferioridade futebolística, de quem sabe seu tamanho e seu lugar diante do rival e necessita deste tipo de escapismo. Embora não descarte a fantasia, a de qualidade, não esta que os atleticanos mineiros necessitam para escapar de sua pequenez diante do Cruzeiro, neste caso específico necessitamos recorrer a realidade concreta da vida.
Cruzeirão do Povão!
Geovano Chaves
Setembro de 2015.